Irmão de músico da banda de Alexandre Pires é morto com golpe ‘mata-leão’

Em um trágico incidente que abalou o mundo da música brasileira, Marcus Vinicius Pinheiro Machado e Souza, de 36 anos, irmão do músico Luiz Tiazinha, backing vocal da banda do cantor Alexandre Pires, foi vítima de uma morte violenta em uma boate na Praia da Pinheira, em Palhoça, Santa Catarina. O caso ocorreu em 11 de outubro de 2025, quando uma discussão banal escalou para um confronto fatal, destacando os riscos associados à segurança em estabelecimentos noturnos. A repercussão do evento ganhou força nas redes sociais, onde familiares e amigos expressaram sua indignação e tristeza.

De acordo com relatos iniciais, Marcus se envolveu em uma altercação com funcionários da boate após uma divergência sobre o pagamento da conta. O que começou como uma simples desentendimento transformou-se em uma intervenção agressiva por parte de um segurança do local. O golpe aplicado, conhecido como “mata-leão” – uma técnica de estrangulamento posterior –, resultou na asfixia e subsequente morte da vítima, um método que, embora usado em contextos de autodefesa, pode ser letal quando mal aplicado.

Luiz Tiazinha, irmão da vítima e integrante fixo da banda de Alexandre Pires, utilizou suas redes sociais para compartilhar o desespero da família durante o desaparecimento inicial de Marcus. Suas postagens, que incluíam apelos por informações, ajudaram a mobilizar a comunidade local e a imprensa, acelerando a resolução do caso. A conexão com o universo da música ampliou a visibilidade do incidente, trazendo à tona discussões sobre violência e segurança em ambientes de entretenimento.

A confissão do suspeito trouxe alívio parcial à família, mas também abriu caminho para análises periciais detalhadas. Exames necroscópicos confirmaram a causa da morte como asfixia mecânica decorrente do golpe, reforçando a necessidade de treinamento adequado para profissionais de segurança. O caso está em andamento, com possibilidade de indiciamentos por homicídio e ocultação de cadáver, o que pode resultar em penas severas para os envolvidos.

Esse episódio serve como um lembrete sombrio dos perigos inerentes à vida noturna, especialmente em regiões turísticas como a Praia da Pinheira, onde o fluxo de visitantes aumenta a complexidade da manutenção da ordem. Autoridades locais enfatizaram a importância de regulamentações mais rígidas para boates, incluindo câmeras de vigilância obrigatórias e protocolos de intervenção não letal, visando prevenir tragédias semelhantes no futuro.

Por fim, a perda de Marcus Vinicius não apenas devasta sua família, mas também ecoa na comunidade artística, onde Alexandre Pires e sua equipe expressaram solidariedade. Esse incidente reforça a urgência de diálogos sobre violência urbana e a valorização da vida humana, incentivando uma reflexão coletiva sobre como tornar espaços de lazer mais seguros para todos.