Quanto Preta Gil gastou no tratamento oncológico? Equipe desmentiu valor milionário

Tratamento de Preta Gil nos EUA: Verdades e Especulações sobre os Custos Envolvidos A cantora Preta Gil faleceu no último domingo, 20 de julho de 2025, aos 50 anos, em Nova York, após uma longa e corajosa luta contra um câncer colorretal. O falecimento da artista chocou o país e trouxe à tona diversas questões que permearam sua batalha contra a doença, entre elas, o alto custo do tratamento oncológico que ela vinha realizando nos Estados Unidos. Desde o diagnóstico em 2023, Preta demonstrou determinação em buscar alternativas de tratamento que aumentassem suas chances de recuperação. Em maio de 2025, ela se mudou para os Estados Unidos para realizar um tratamento experimental considerado de ponta. A escolha por se tratar fora do Brasil gerou muitas especulações, sobretudo em torno…

dos valores investidos no processo. Na época, a colunista Fábia Oliveira, do portal Metrópoles, chegou a afirmar que os custos do tratamento de Preta Gil teriam ultrapassado os 7 milhões de dólares — o que equivale, aproximadamente, a 36 milhões de reais. Tal cifra, no entanto, foi prontamente negada pela assessoria da artista, que enviou uma nota de esclarecimento à revista Quem. A equipe afirmou que os valores divulgados não correspondiam à realidade, embora não tenha divulgado o número oficial gasto. Dessa forma, o custo exato do tratamento permaneceu como um dado privado, preservado pela família.

Apesar da negativa oficial, o assunto continuou sendo alvo de curiosidade e debate público, especialmente pelo fato de Preta Gil ter recorrido a instituições renomadas como o Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York, e o Virginia Cancer Institute, em Washington. Esses centros são reconhecidos mundialmente pela excelência em oncologia e pelos tratamentos experimentais de última geração, frequentemente inacessíveis para a maioria da população devido ao seu alto custo.

Durante sua estadia nos Estados Unidos, Preta Gil chegou a dar entrevistas otimistas, como a que concedeu ao Fantástico, da TV Globo, demonstrando fé nos medicamentos inovadores e na possibilidade de recuperação. No entanto, com o avanço da doença, a cantora recebeu a notícia de que o câncer havia se espalhado para outras partes do corpo. Diante desse agravamento, ela expressou o desejo de retornar ao Brasil. Foi durante o trajeto até o aeroporto que Preta passou mal e precisou ser levada de volta ao hospital, onde infelizmente veio a falecer.

A história da cantora ressalta não apenas os desafios físicos e emocionais enfrentados por pacientes com câncer, mas também os dilemas que envolvem tratamentos de alto custo. Para muitos, a busca por alternativas no exterior representa esperança, mas também impõe um grande peso financeiro e emocional à família.

Além de cantora, Preta Gil era empresária e influente no meio artístico, o que contribuiu para que ela tivesse acesso a tratamentos diferenciados. No entanto, sua trajetória evidencia um cenário que contrasta com a realidade de milhares de brasileiros que enfrentam o câncer em um sistema público de saúde com recursos limitados.

Com sua partida, Preta Gil deixa um legado de força, autenticidade e luta não apenas contra a doença, mas também contra preconceitos e tabus. Sua vida e sua morte reacendem debates importantes sobre o acesso à saúde de qualidade e sobre como lidar com informações sensíveis em tempos de exposição midiática intensa.

Mesmo sem a confirmação oficial dos valores, o respeito à memória da artista e à privacidade de sua família deve prevalecer. Preta Gil será lembrada não pelos números, mas pela sua voz, sua história e sua coragem até o fim.