A adolescente, Evely Fernanda Rocha Silva, de 13 anos, veio a óbito ao meio-dia desta terça-feira (22). Ela comeu um ovo de Páscoa que possivelmente foi envenenado em Imperatriz, Maranhão.
De acordo com o hospital, a causa da morte foi um choque vascular, que acabou levando à falência de vários órgãos da jovem. A equipe médica do hospital tentou todos os tratamentos possíveis e seguiu todos os protocolos, mas, infelizmente, o estado de Evely se deteriorou rapidamente e não houve resposta aos tratamentos aplicados.
Evely não foi a única vítima. O irmão dela, Luís Fernando, de apenas 7 anos, também comeu o ovo e não resistiu. Além dos dois filhos, a mãe, Mirian Lira, também ingeriu o chocolate e precisou ser internada no mesmo hospital. Ela ficou vários dias entubada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas, felizmente, na tarde de domingo (20), ela foi extubada e, de acordo com a família, já consegue conversar e está se recuperando bem.
Na segunda-feira (21), a situação da mãe piorou quando ela foi transferida da UTI para a enfermaria. Nesse momento, ela foi informada sobre a morte de Luís Fernando e também sobre o estado grave de Evely. A notícia a abalou muito, e ela chegou a passar mal, mas agora conta com o apoio psicológico fornecido pela equipe do hospital, que tem dado todo o suporte necessário.
O boletim médico de terça-feira (22) trouxe uma notícia um pouco mais tranquila para a família: o estado de saúde de Mirian é estável e ela está respondendo bem ao tratamento. Os médicos acreditam que, caso ela continue evoluindo bem, a previsão é de que ela possa receber alta nas próximas 72 horas.
Este caso tem gerado grande comoção na cidade de Imperatriz e tem preocupado os moradores sobre a segurança dos alimentos. Até o momento, a polícia ainda investiga o que realmente aconteceu com o ovo de Páscoa que causou tantas tragédias. As autoridades estão trabalhando para entender se houve de fato um envenenamento e se alguém pode ser responsabilizado por essa situação tão dolorosa para a família de Evely e Luís Fernando.
O caso também trouxe à tona a importância de estarmos atentos à origem dos alimentos que consumimos, especialmente em datas comemorativas como a Páscoa, quando os chocolates e doces estão por toda parte. O que parecia ser uma simples celebração se transformou em um pesadelo para essa família, que agora vive uma dor imensa pela perda dos filhos e pela luta pela vida de Mirian.
Agora, as autoridades seguem investigando o caso, e a população aguarda respostas. Enquanto isso, todos ficam com o coração apertado, esperando que situações como essa não se repitam.
Mulher está presa suspeita de envenenar ovo de Páscoa
Jordélia Pereira, principal suspeita de envenenar o ovo de Páscoa, foi presa e transferida, no último domingo (20), para a Unidade Prisional de Ressocialização Feminina de São Luís (UPFEM). De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), a suspeita deve permanecer no presídio à disposição da Justiça durante o curso das investigações.
Conforme com as investigações apurada pela Polícia Civil, a suspeita teria praticado o crime motivado por ciúme e vingança porque estaria inconformada com o fim do casamento e com o fato de o ex-marido estar se relacionando com Mirian.
Em depoimento na Delegacia Regional de Santa Inês, ela confessou ter comprado o chocolate, mas negou ter colocado veneno. No entanto, a Polícia Civil destaca que há indícios suficientes que apontam Jordélia como autora do crime.